Para ti que estás triste
Escrevo para ti que estás triste
Sem pelo menos te dares conta
Que essa tristeza apenas remonta
A quem do amor dos outros desiste
Olha à tua volta e procura e vê
Quantos te amam e sofrem por ti
E não te querem ver prostrado aí
Sem saber qual a causa, o porquê
Agarra uma gargalhada de petiz
Pois ao ouvir esse som de puro riso
Esboças com ele o primeiro sorriso
Logo vem o princípio de ser Feliz
Em jeito de quem na alegria é aprendiz
Pois sorrir e Amar é que é preciso!
9 de Maio de 2006
Sensualidade sempre nova
Carinho, venho hoje para te namorar
Lavado, perfumado ao teu jeito
Para te dar prazer e fazer arfar
O teu sempre novo e lindo peito
Teu olhar é sempre de novidade
Quando se esfuma no meu ardente
Minha amante e minha metade
Mulher que Deus me deu de presente
Teu pé pequenino e assim alvo
Teu corpo de mulher onde me salvo
É a fonte de toda a minha alegria
Do teu desejo faço meu próprio alvo
E como que em passe de pura magia
O duplo destino num só se cumpria!
8 de Maio de 2006
Sonhador
Presente com olhar no provir
Mal chego tenho vontade de partir
E voo mesmo que só em pensamento
Sou gaivota que plana no infinito
Almejando um novo e doce horizonte
De águas puras brotando de fonte
No meio de um verde tão bonito
Sou palavra sempre por inventar
Desassossego por imagens e sons
Homem de recursos e alguns dons
Que te acabam sempre por transportar
A esta mente inquieta e perscrutar
Em que pensa e sonha e em que tons.
27 de Abril de 2006
25 de Abril
Não é meu nem teu, nem de ninguém
É do povo e vive em plena rua
Banhado pelo nosso sol e nossa lua
É um passo dado para mais além
Deveria ser trabalho para todos nós
Pão, e um mundo de oportunidades
Pontes a unir pessoas e cidades
E para todos direito a terem voz
Abril é de facto data muito especial
Mas não tem donos como se apregoa
Nasceu no meio das ruas desta Lisboa
E derramou-se por todo o nosso Portugal
Onde cada homem é do outro mais igual
E pelos seus sonhos navega e voa!
Poema escrito a 24 de Abril de 2006
Em estereofonia
Ouço palavras vindas de corações
Por toda esta rede espalhados
Em versos lindos e rimados
Com ilusões e emoções
A voz que as trás é de Amigo
Novo Amigo por sinal
Num canto longe de Portugal
Onde a todas elas dá abrigo
Vem pela radio de Alcoutim
E pela rede até junto de mim
Para que as ouça quem quiser
Passo o meu serão e é assim
Que o passa a minha mulher
E que mais um homem quer?!!
28 de Março de 2006
PS-Procurem a Rádio Clube de Alcoutim em http://radio.com.pt
A Poesia
A Poesia é doença da mais sadia
Vício de estar vivo e sensível
Fio de letras quase invisível
Em diária e presente teimosia
Poesia é músical disposição
De palavras, imagens e sons
Frutos de treino e de dons
Que temos bem no coração
A Poesia são beijos da alma
No espírito de outro alguém
Não tem dono nem ninguém
E feita na raiva ou na calma
Toda a poesia dentro contém
Gotas do sangue de alguém.
Poema escrito a 21 de Março de 2006
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