Madeira
Querem tirar-te o Pão oh Madeira
Minha Terra e Terra de João
Porque não toleram a nobre maneira
Como tu aos socialismos dizes não!
Vingança cega ao Povo Madeirense
E eu queria ver quem manda governar
Sem os milhões da Europa, pois pense
se os tiranos também não vivem a mamar
Talvez saia pela culatra o vosso tiro
E o povo vos saiba dar a grande lição
Pois, muito bem, eu já me retiro
Mas antes vou dizer-te a ti oh charlatão
(O povo sabe bem a quem me refiro)
Que não passas de um burguês, de um vilão!
8 de Outubro de 2006
Saudades da Madeira
Já sinto saudades tuas Madeira
E de grandes Amigos do meu peito
Que agora descansa bem ao jeito
De ter passado grande canseira
Canseira da distância do teu Mar
Tão azul rasgando infinitos
Com as gaivotas e os seus gritos
Sobre os navios parados a planar
Já sinto saudades dos teus sabores
Do teu cheiro e dos teus caminhos
Que te bordam em mil carinhos
Como lencinhos de muitas cores
Bordadas em quintais de lavores
Sob as plantas dos teus vinhos
Poema escrito a 13 de Abril de 2006
Madeira
Raízes de mim bem profundas
De mar e rocha e muita verdura
Saudade que só tem cura
Na beleza com que me inundas
Obras de máquinas e braços
Rasgam-te trajectos nas entranhas
Desembocando em paisagens tamanhas
Que para ver bem dias são escassos
Madeira da minha gente querida
Onde a paixão é demais sentida
Por quem por lá um dia amou
De castanhos, verdes e azuis vestida
A mesma espuma de sal que te beijou
Partiu um dia e para cá voou.
Poema escrito a 8 de Abril de 2006
(Imagem recolhida na Internet) Alberto João Homem polémico e controverso Mas de grande Amor pela sua gente Quem disser o contrário apenas mente Ou é à democracia um pouco adverso Construiu na Ilha uma atmosfera De voz para todos de forma igual E honra o meu canto de Portugal Que em progresso segue e se esmera Madeira querida quem te conheceu Antes de João e os seus governos Longe destes tempos de agora modernos Sabe que uma sadia onda te percorreu E que a justiça finalmente aí aconteceu E a ele só terá reconhecimentos eternos. Singela Homenagem ao Senhor Doutor Alberto João Jardim Feita por mais um Madeirense espalhado pelo mundo que está Grato por tudo o que se tem feito pela sua Terra Viva a Madeira 20 de Março de 2006 |
(Fotografia de Maurício Paulo Martins Nunes)
Rumo à Madeira
O meu estado de espírito já encerra
A alegria de ir rever a Madeira
E a minha alma viaja já inteira
Rumo à minha querida terra
Rever primos, lugares e amigos
Sabores cheiros e temperaturas
Subir à mais altas alturas
E visitar os lugares mais antigos
Já voa minha alma inteira
Já só penso em lá chegar
E quero partir a voar
Para a minha querida Madeira
E não vislumbro a maneira
Desse dia me chegar!
18 de Março de 2006
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