(Foto recolhida na Internet)
Coimbra é Linda
É tão linda a cidade do estudante
Pelo pachorrento Mondego banhada
E ao luar se se ouve uma balada
De tão linda é mesmo estonteante
Ruas sombrias com namorados
Sebenta na mão que a outra ocupada
Dá afagos quentes apaixonada
À outra por amor em si enlaçada
Tasquinhas pelas ruas tão estreitas
Dão pela noitinha a guarida
Ao estudante e à alma perdida
Que no copo de vinho dá por desfeitas
As securas de sinas tão imperfeitas
De quem muito sofreu na vida!
31 de Agosto de 2006
Por cada fio branco no meu cabelo
A tua carícia, teu amor e o teu zelo
Na tua mãozinha tão carinhosa
Põe um beijo terno e uma rosa
Em cada fio branco no meu cabelo
Paciente me aturas e distraída
Teus dedos minhas cãs afagam
Que elas te contem e te digam
Todos os segredos da minha vida
Teu colo fresco é almofada
Onde minha cabeça repousa
E nem uma mosquinha ousa
Ver-se comigo nela poisada
Pois quem tem colo de fada
Escolhe bem quem nele pousa!
30 de Agosto de 2006
(Foto de Maurício Nunes)
Deus te Proteja
Quando te vejo a dormir
Assim solta abandonada
Dá-me vontade de sorrir
De te beijar e mais nada
Ao mesmo tempo vou rezando
Sem que ninguém o veja
Ao Menino Jesus rogando
A Deus Pai que te proteja
Depois aconchego-te o lençol
Da face serena na fronteira
E chego-me mais pra tua beira
Para seres nos sonhos o Farol
Que enche a madrugada do Sol
Que irradias a vida inteira.
29 de Agosto de 2006
Versos Antigos
Gosto de ouvir cantar em Português
Daquele de bem de dentro da Alma
Porque todo o meu ser serena e acalma
E regresso a mim com mais sensatez
Português que fale de lugares e de Santos
De amores, bosques e pequenas aldeias
De vizinhos namorando a paredes meias
De riachos, de vilas e seus recantos
Gosto de ouvir histórias cantadas
Nesta antiga Língua de Camões
Que empresta rústico às lindas canções
Falando de Igrejas, sinos e suas badaladas
De Avé Marias pelo povo entoadas
Pela tardinha na véspera dos serões!
23 de Agosto de 2006
Vem de Longe a Canção
Vem de Longe a minha canção
Longe no tempo e no espaço
E o seu bem marcado compasso
Enebria e alegra o meu coração
Fala de Lisboa, quem diria?!
E vem do sítio onde a saudade
Me levou hoje e a minha vontade
É permanecer nesta doce sintonia
Rádio à moda da minha mocidade
Vivida aqui, ali e em tanto lado
Cheia de Amores, dores e Fado
Eu que já dela vivi mais uma metade
Escuto a canção e a saudade
Tem sabor de doce e leve Pecado!
3 de Agosto de 2006
Regresso ao Lar
Estou de volta para a minha casa
Adeus Algarve, Sol e Mar
Peixe de Maré cheia e maré rasa
É chegada a hora de regressar
Com o regresso nova e pronta poesia
Ainda bronzeada e aquecida
Ainda perfumada com a doce maresia
Que envolve toda a minha vida
Amiga que nunca me esqueceste
Aqui me tens de volta a ti
Tu assim o queres e mereceste
Tens-me de volta, tens-me aqui
Minha casa que sempre acolheste
Quem tens por dentro de ti!
1 de Agosto de 2006
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