Sonhador
Presente com olhar no provir
Mal chego tenho vontade de partir
E voo mesmo que só em pensamento
Sou gaivota que plana no infinito
Almejando um novo e doce horizonte
De águas puras brotando de fonte
No meio de um verde tão bonito
Sou palavra sempre por inventar
Desassossego por imagens e sons
Homem de recursos e alguns dons
Que te acabam sempre por transportar
A esta mente inquieta e perscrutar
Em que pensa e sonha e em que tons.
27 de Abril de 2006
Parabéns Francisco
Há três anos que tu nasceste
Para nossa grande alegria
Cresceste e aprendeste
E Hoje é de novo o teu dia
Muitos Parabéns do avozinho
De quem tu gostas tanto tanto
Que te quer dar um beijinho
Em forma deste simples canto
Meu netinho muito querido
Desejo-te toda a Felicidade
Para que vejas sempre sorrido
No rosto da vida com bondade
O sorriso sempre florido
Como o vês agora nesta idade!
25 de Abril de 2006
25 de Abril
Não é meu nem teu, nem de ninguém
É do povo e vive em plena rua
Banhado pelo nosso sol e nossa lua
É um passo dado para mais além
Deveria ser trabalho para todos nós
Pão, e um mundo de oportunidades
Pontes a unir pessoas e cidades
E para todos direito a terem voz
Abril é de facto data muito especial
Mas não tem donos como se apregoa
Nasceu no meio das ruas desta Lisboa
E derramou-se por todo o nosso Portugal
Onde cada homem é do outro mais igual
E pelos seus sonhos navega e voa!
Poema escrito a 24 de Abril de 2006
Saudades da Madeira
Já sinto saudades tuas Madeira
E de grandes Amigos do meu peito
Que agora descansa bem ao jeito
De ter passado grande canseira
Canseira da distância do teu Mar
Tão azul rasgando infinitos
Com as gaivotas e os seus gritos
Sobre os navios parados a planar
Já sinto saudades dos teus sabores
Do teu cheiro e dos teus caminhos
Que te bordam em mil carinhos
Como lencinhos de muitas cores
Bordadas em quintais de lavores
Sob as plantas dos teus vinhos
Poema escrito a 13 de Abril de 2006
Madeira
Raízes de mim bem profundas
De mar e rocha e muita verdura
Saudade que só tem cura
Na beleza com que me inundas
Obras de máquinas e braços
Rasgam-te trajectos nas entranhas
Desembocando em paisagens tamanhas
Que para ver bem dias são escassos
Madeira da minha gente querida
Onde a paixão é demais sentida
Por quem por lá um dia amou
De castanhos, verdes e azuis vestida
A mesma espuma de sal que te beijou
Partiu um dia e para cá voou.
Poema escrito a 8 de Abril de 2006
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